quarta-feira, 29 de junho de 2011

Nada é tão certo quanto a incerteza...



O certo de agora é viver o presente,manter lembranças do passado,e deixar o futuro acontecer.Não me arrependo dos actos, das palavras ditas que não voltam a boca.Não vivo como se nunca fosse morrer,para não morrer como se nunca tivesse vivido.
E por mais incertezas que tenha.A única certeza que tenho é que nada é feito de 100% verdade.
Quem muda por algo é correto,quem muda por alguem é burro.Na vida cada um tem a sua história,não podemos modificar o passado,apenas podemos fazer com que o futuro seja diferente.
Dificil é sair pela porta e tentar entender o outro,quando mal se entende a si mesmo.E todo mundo está disposto a correr algum risco a partir do momento que se estabelece um desafio.
O mais comum é errar tentando acertar.Vivo e deixo parte de mim no sorriso,e a maior parte no silêncio.Por que nem todas as minhas palavras são do interesse de todos,e a minha certeza é tão particular quanto o meu sorriso.Verdade é apenas uma palavra para defender com unhas e dentes o nosso ponto de vista.E que tudo seja resolvido com sabedoria, para que ao tentar entender o outro não se faça nenhuma injustiça ,ou ainda,se duvidar do outro que não se cometa injustiça da mesma maneira.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Hoje não existe mais....


Esquece as promessas. Esquece tudo. Esquece o eu, o tu, o nós. Juro que vou te esquecer. Hoje quando acordei, com os olhos inchados,jurei pra mim mesma que não ia mais chorar. Não por alguém que se esqueceu de mim, não por alguém que me trocou, não por alguém que não soube valorizar-me... Não por ti.
Depois de não conseguir mais parar de chorar, ergui minha cabeça e olhei o infinito. O que estou a fazer da minha vida? Que raio estou a fazer?
Tenho que apagar a outra metade na minha vida, a metade que eras tu, a metade que me fazia feliz, a metade das minhas idéias, a metade das minhas vontades, a minha metade.
Agora percebi que não preciso de ti, muito menos das tuas palavras. Muito menos do teu único defeito...
Agora só existe eu e a minha máscara. Tu és um pretérito perfeito. Perfeito como tu um dia definiste... Perfeito como o amor pode ser, e que hoje não existe mais..

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Quase....


Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Conhecidos, colegas, amigos e amores...


Ao longo de uma vida, inúmeros são os acontecimentos que nos ocorrem, muitos deles infelizes, alguns bons e raros de extrema felicidade.

Com o passar do tempo e o constante aprendizado ao longo da vida, adquirimos SABEDORIA e percebemos que temos conhecidos, colegas, amigos e amores.

Todos eles nos ensinam, mais ou menos, lições sobre a VIDA.

O que vemos é que, por incrível que pareça, alguns DESCONHECIDOS se tornam nossos AMIGOS em função de situações que passamos e, do nada, ficamos agradecidos à ajuda recebida deste, até então, DESCONHECIDO, mas que por acontecimentos e percalços tornou-se um AMIGO!

Vemos também velhos AMIGOS darem demonstração de covardia, traição e abandono diante de situações que a vida nos coloca, mas às vezes nos arrependemos amargamente por termos alimentado uma ILUSÃO com o dito cujo, o chamando de AMIGO, que após uma acção de desonra nos parece um DESCONHECIDO! Lamentável! Percebemos que dependendo o dia e hora, alguns CONHECIDOS viram COLEGAS apenas para se aproximar mais de nós e ajudar ou até só para se aproveitar de nossa "inocência" fraterna.

O que mais vemos são COLEGAS que dão demonstração de simples CONHECIDOS. Percebemos então que há alternância pois vai depender do momento que a vida nos apresenta, só aí veremos quem são AMIGOS, COLEGAS, CONHECIDOS E DESCONHECIDOS

Supostamente a diferença é grande… Já todos ouvimos dizer algo como “Amigos tenho poucos…Conhecidos são aos montes!”.

Mas há coisas que nos deixam a pensar… Poderá um Amigo ser realmente Amigo num ano, e no ano seguinte passar a ser um banal Conhecido que nos fala como se nada fosse?
Conversas de Amigos que deixam de o ser para se tornarem conversas de ocasião? Poderá um amor ser realmente um amor?

domingo, 12 de junho de 2011

Cuidado com as palavras...


Existem diversos momentos na vida em que falamos sem pensar...
Ou pensamos e falamos, mas não temos a dimensão certa das palavras que usamos. E assim confundimos, enganamos e principalmente, magoamos alguém.
Nossas piores palavras são em momentos de raiva ou dor, mas seja qual for o motivo cuidado... Palavras depois de ditas não voltam e os estragos podem ser para sempre...

A palavra foi: "LAMENTÁVEL". Que no dicionário quer dizer: 1.digno de ser lamentado, ou lastimado. 2. digno de dó. 3.que encerra lamentação.
Mas o contexto era o relacionamento. Numa relação é lamentavel quando não existe respeito , assim se humilha e magoa o outro por crueldade ou simplesmente por falta de amor.
Pessoas assim nao hesitarão em mentir, enganar.. Elas sorriem o tempo todo, 100% compreensivas, e nunca se queixam do que quer que façamos... Não importa o que quer que façamos... Este tipo de pessoas estão preocupadas com elas próprias..E no momento de partir somos apenas algo descartável.

Também lamentável é ser traído, descobrir que dedicamos sentimentos a alguém que não nos ama, que não nos respeita. Ai sim.... Digo que é de lamentar , de lastimar... Nós podemos ser traídos de varias formas, fisicamente, nos sonhos ou esperanças..

Digno de ser lamentado é quando no rumo natural das coisas perdemos alguém que amamos, que nos deixam cheios de saudades, porque a morte é natural e faz parte da vida... E ai sim... É lamentável...